Análise do impacto do custo dos itens com giro insatisfatório (IGI) na rentabilidade de um atacado distribuidor


RESUMO


Com uma essência de intermediador, o setor atacadista possui no geral baixas margens, o que faz da gestão dos custos indesejáveis uma atividade de suma importância para as empresas desse setor. Este trabalho tem como objetivo analisar o impacto que os Itens com Giro Insatisfatório (IGI) causam no Lucro Operacional de um Atacado Distribuidor. Impacto esse, mensurado através de uma metodologia de classificação do estoque e cálculo dos custos desenvolvidos pela própria empresa.

Sendo assim, considerando os custos de oportunidade do capital investido no estoque, o custo de pedir, o custo de armazenar e o custo de entregar o produto, observou-se que os custos indesejáveis com o carregamento dos IGI representaram, em 2012, 47,4% do lucro operacional da Empresa. Esse impacto ainda é mais representativo ao ser detalhado por linha de produtos e por filiais de armazenagem chegando, respectivamente, a 96,7% e 50,1%.

Diante desse cenário, a efetiva gestão dos estoques com a introdução de metodologias mais modernas para se chegar ao ponto de pedir e à quantidade a se pedir, bem como o desenvolvimento de uma ferramenta para avaliação das compras de oportunidade é vital para a redução de custos e, consequentemente, a manutenção da competividade desse negócio.

Como estudos futuros, sugere-se a aplicação dessa mesma metodologia em outras empresas atacadistas ou, até mesmo, em empresas de outros setores. Também pode-se considerar a expansão desse estudo para outros períodos, visto que, por restrições no tamanho do banco de dados, foram analisados somente os dados referentes ao ano de 2012.

Baixe o artigo completo clicando no link: Análise do impacto do custo dos itens com giro insatisfatório_ IGI_na rentabilidade operacional de um atacado distribuidor.pdf


Nov/2013