RESUMO
Dentre os mecanismos de Governança Corporativa propostos pela Teoria de Agência, a transparência é aquela que proporciona a redução da assimetria de informações entre gestores e investidores.
Este artigo buscou verificar qual a relação existente entre o nível de transparência e o risco das empresas não-financeiras negociadas na BM&FBovespa no período de 2003 a 2012. A dimensão transparência foi medida por meio das variáveis de gerenciamento de resultados (Earnings Management) propostas por Leuz, Nanda e Wysocki (2003) e o aspecto risco foi representado pelo Beta do CAPM (Capital Assets Pricing Model) e pelo Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), conforme estudo de Lameira (2012).
Como principais resultados, obteve-se uma relação significativa e positiva entre transparência e beta (proxy para o custo do capital próprio) e uma associação significativa e negativa entre transparência e WACC (proxy para o risco da estrutura interna de capital da empresa).
Assim infere-se que uma maior qualidade da governança corporativa pode resultar no aumento do custo do capital próprio e, em contrapartida, na redução do custo de capital de terceiros, de tal forma que o custo médio ponderado de capital da firma seja reduzido.
Baixe o artigo completo clicando no link: Risco e Transparência no Brasil_um estudo sobre o gerenciamento de resultados.pdf
Dez/2014